quarta-feira, 19 de maio de 2010

mesopotamia


Introdução
A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.

Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar : babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios. Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população: água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.
No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

Sumérios
Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.

Babilônios
Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento. Baseando-se nas Leis de Talião ( " olho por olho, dente por dente " ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.

Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

Assírios
Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

seria a mãe de dercy


Seria a mãe de Dercy…?
By injuado
Egiptólogos revelam múmia de rainha egípcia

Dente ajudou a identificar corpo de Hatshepsut, famosa rainha do Egito Antigo.
Descoberta é considerada a maior da egiptologia, desde a tumba de Tutancâmon.

A múmia da rainha do Egito Hatshepsut foi finalmente identificada graças a um dente molar, revelou nesta quarta-feira (27) o secretário-geral de Conselho Supremo de Antiguidades egípcio, Zahi Hawass.

A múmia se encontrava no terceiro andar do Museu Egípcio do Cairo, junto à da ama-de-leite que amamentou Hatshepsut. Mas durante meses houve confusão sobre sua identidade, já que não havia inscrições que identificassem os restos da rainha. A dúvida foi resolvida quando os pesquisadores examinaram uma antiga caixa, marcada por uma inscrição com o nome da soberana e contendo órgãos internos e o dente molar. (Os órgãos dos egípcios mumificados normalmente eram retirados durante o processo de mumificação e guardados à parte.)



Os pesquisadores descobriram que o dente se encaixava com perfeição na boca da múmia, confirmando a identificação dele como Hatshepsut.

Hawass tinha anunciado que hoje revelaria “a maior descoberta na egiptologia desde 1922″, quando a tumba do faraó Tutancâmon (seu 1º namorado) foi encontrada pelo britânico Howard Carter. Mas nem todos os egiptólogos estão convencidos da identificação da prestigiada rainha dos tempos antigos.

Hatshepsut é uma das rainhas mais famosas do Egito do tempo dos faraós. Ela governou entre 1503 e 1482 a.C., no auge da civilização do Egito antigo, e foi uma das “estrelas” da pujante 18ª dinastia. A ela foi dedicado o famoso templo de Deir al-Bahri, uma das atrações mais visitadas da cidade de Luxor. Um documentário revelando todos os detalhes da descoberta vai ao ar no próximo dia 15 de julho, às 21h, no Discovery Channel

rio nilo


rio Nilo

O rio Nilo é um grande rio do nordeste do continente africano que nasce a sul da linha do Equador e desagua no Mar Mediterrâneo.

A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km² abrangendo o Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quénia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egipto. A partir da sua fonte mais remota, no Burundi, o Nilo apresenta um comprimento de 6 627,15 km.

É formado pela confluência de três outros rios, o Nilo Branco (Bahr-el-Abiad), o Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) e o rio Atbara. O Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) nasce no Lago Tana (Etiópia), confluindo com o Nilo Branco em Cartum, capital do Sudão.

Muitos geógrafos deixaram de o considerar como o maior rio do mundo, perdendo o posto para o rio Amazonas, com cerca de 6.992,06 km de extensão.

domingo, 28 de março de 2010

imperio romano




Império Romano

imperio romanoO que fazemos em vida... ecoa na eternidade -GLADIATOR-.
O Império Romano ficou conhecido pelo seu poderio militar implacável que subjugou diversos povos da antiguidade. Saiba mais sobre uma das mais importantes civilizações da antiguidade clássica






Como tudo começou

Há 2 mil anos, um único governo e seu estilo de vida dominavam a maior parte da Europa ocidental, do Oriente Médio e da costa da África. O Império Romano baseava-se numa organização rígida e na centralização do poder. Cidades situadas em países diferentes eram projetadas exatamente da mesma maneira. Uma rede de estradas pavimentadas com pedras (algumas existentes até hoje) ligavam todas as localidades a Roma. O governo do primeiro imperador, Augusto, iniciou um longo período de estabilidade, conhecido como Pax Romana, que durou cerca de duzentos anos. Fortificações guardadas pelo exército romano protegiam as fronteiras do Império, enquanto um habilidoso regime civil o governava. O comércio prosperava e o povo era muito unido. O Império Romano atingiu seu apogeu em cerca de 200 d.C. e, a partir daí entrou em decadência, dividindo-se em dois em 284. Constantino I, o Grande, ordenou a construção de Constantinopla, que tornou-se capital do Império Romano do Oriente, já no ano de 476, tribos bárbaras conquistaram o Império Romano do Ocidente, sediado em Roma. O Império do Oriente sobreviveu até 1453, quando Constantinopla foi invadida pelos Turcos Otomanos.

Maior império já visto... da Bretanha ao Egito. Por que

Em seu auge, o Império Romano estendia-se da Bretanha até o Oriente Médio. Povos de diferentes raças e idiomas viveram sob o domínio de Roma. O poder do Império Romano baseava-se em seu exército profissional. Os soldados de uma legião (grupamento com cerca de 5 mil homens) eram rigorosamente treinados e equipados com lanças, escudos e espadas(gladios). Além de lutar, os legionários construíam estradas e fortalezas para manter as conquistas de Roma. Os romanos celebravam seus êxitos militares com paradas e representavam-nas em relevos esculpidos. Por exemplo, relevos apresentando a conquista da Romênia, então chamada de Dácia, adornam a coluna de Trajano, em Roma. Podemos, de maneira ilustrada, ver o Império de Roma da seguinte maneira: Suas centenas de estradas são veias, e o esmagador exército é o sangue que por ali corre dando vida ao Império.
Foram criadas em Roma, novas tecnologias em equipamentos, bélicos, como os gladios, que eram pequenas espadas afiadíssimas, que davam grande mobilidade ao soldado, além de servirem como eficaz instrumento de execução. A biga romana, inspirada em modelos mais antigos, porém muito possante e forte representou grande medo para aqueles que se impuseram contra o maior poderio militar do mundo antigo.

Nero, o temível regente

Nero, o imperador romano que adquiriu fama de um monstro. Teria ele ateado fogo em Roma? Nero matou sua própria mãe, era um louco...será? Pesquisas mais recentes, indicam um outro Nero, um Nero que amava as artes e a música, andava pelo mundo grego para participar de concursos musicais, conferia à Grécia grande respeito, tanto que tornou-a independente de Roma. Nero inclusive passava por humilhações, como no dia em que foi para a sacada do palácio e cantou para o povo. Na opinião dos políticos romanos, ele não tinha a devida postura de um imperador. Nero foi vítima de um complô histórico? Afinal, ele chegou a proibir as lutas entre gladiadores, isto deve ter irritado muitos senadores, que teriam então conferido a ele inúmeras barbariedades. Porém uma pergunta ainda ecoará por gerações: Quem foi realmente Nero?

sábado, 27 de março de 2010

Arqueologia Brasileira

Arqueologia Brasileira

Cerâmica TapajóO Brasil é um país rico em vestígios arqueológicos. Muitos não conferem o devido valor às culturas pedidas nas brumas da história do país. Mesmo assim, arqueólogos trabalham em um intenso resgate.

O passado "esquecido" do Brasil

A Arqueologia no Brasil realmente não é muito divulgada, mas nosso território foi palco de importantes descobertas, sendo que possuímos centenas de sítios arqueológicos catalogados (Veja a relação destes sítios acessando o Banco de Dados do IPHAN).

No país são desenvolvidas pesquisas arqueológicas que abrangem os mais diversos períodos históricos, desde as épocas mais primitivas (pré-história) até o século XIX (arqueologia histórica). Faremos aqui o relato destas atividades de resgate do passado, expondo os mais importantes achados da arqueologia brasileira.

O mais antigo crânio de um ser humano pré-histórico já exumado nas Américas foi encontrado nas cavernas da região de Lagoa Santa (Estado de Minas Gerais), ele data de aproximadamente 11.000 anos e pertenceu à uma mulher, batizada como Luzia, uma referência ao mais antigo fóssil de um hominídeo (Lucy, de 2 milhões de anos, descoberto na África). Esta região de Lagoa Santa foi pesquisada no século XIX pelo dinamarquês Peter Lund, pioneiro no estudo da pré-história brasileira. Ainda em Minas Gerais, no Vale do Peruaçu, estão as mais espetaculares obras de arte rupestre do país. Elas se destacam pelo uso de cores variadas e pelos grafismos geométricos. Os arqueólogos afirmam que os jogos de cores e formas são superiores aos encontrados no continente europeu. As pinturas mais antigas têm 11.000 anos e as mais recentes 2.000 anos. Já a Serra da Capivara (Estado do Piauí), abriga um dos sítios arqueológicos mais ricos do mundo. São 25.000 desenhos que, juntamente com utensílios de pedra, ossos e vestígios de fogueiras, provocam uma revisão da história do homem no continente americano. No Rio Grande do Sul diversos grupos indígenas pré-históricos desenvolveram suas culturas, o chamado Povo das Casas Subterrâneas organizou verdadeiras "aldeias formigueiro" compostas por cerca de 30 habitações escavadas na terra, protegendo seus moradores do frio invernal. Também na região amazônica e litorânea houve alojamento de grupos humanos na pré-história, esses casos serão relatados à seguir.

O Povo dos Sambaquis

A ocupação do litoral, desde São Paulo até o Rio da Prata, foi lenta, iniciada talvez há 8.000 anos. É difícil rastrear o movimento destes grupos, por causa dos avanços e recuos do mar ao longo desse período. Os sambaquianos acampavam perto dos mangues e, aos poucos, restos de conchas e moluscos acumulados formavam uma elevação que impedia a passagem do vento e do mau cheiro. Depois de um tempo, erguiam as cabanas sobre os montes consolidados (sambaquis = montes de mariscos). Os vários sepultamentos resgatados permitem definir o tipo físico padrão: homens de 1,61m, robustos, com crânio alto e nariz largo.

Os sambaquianos deixaram uma das mais extraordinárias manifestações culturais da pré-história brasileira: esculturas em pedra chamadas zoolitos (representação de animais) ou antropolitos (seres humanos). Os peritos estimam que a escultura de um peixe na pedra levaria 200 horas, em várias etapas do trabalho, do lascamento até os últimos detalhes. É uma pena que os sambaquis tenham sofrido com décadas de vandalismo. As conchas empilhadas eram extraídas para virarem cal, estradas rasgaram os antigos assentamentos e, muitas peças manufaturadas pelo povo que ali vivia foram parar em coleções particulares de todo o país. Só em 1961, por lei, os sambaquis foram colocados entre os sítios arqueológicos a serem preservados.

As avançadas culturas da Amazônia

Urna funerária marajoaraNa Amazônia aconteceu o florescimento de avançadas culturas indígenas, entre elas, destacam-se as da Ilha de Marajó. A cultura Marajoara começou a ser estudada desde o final do século XIX, quando naturalistas e outros viajantes tomaram conhecimento da fantástica cerâmica que era encontrada enterrada em grandes aterros artificiais. Os cientistas estadunidenses Betty Meggers e Clifford Evans foram os primeiros arqueólogos a estudarem aquela cultura. Impressionados com a cerâmica altamente elaborada, concluíram que aquele povo deveria ter migrado dos Andes. Hoje entende-se que a cultura Marajoara originou-se localmente, à partir de um processo de mudança que ocorreu entre as comunidades que já habitavam a ilha há 3.500 anos atrás.

luzia

lusia


lusia foi um fossil achada em minas gerais, na decada de 70, o mundo conheceu luzia, um fossiu que voveu no brasil ha 11,5 mil
Este crânio de uma mulher, com cerca de 11 mil anos, foi encontrado no início dos anos 70 pela missão arqueológica franco-brasileira, chefiada pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire (1917-1977). O crânio foi achado em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta na região de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, famosa pelos trabalhos do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), que lá descobriu, entre 1835 e 1845, milhares de fósseis de animais extintos do período Pleistoceno - além de 31 crânios humanos em estado fóssil - no que passou a ser conhecido como o Homem da Lagoa Santa.[2]


o nome luzia Foi na tentativa de retomar e aprofundar as pesquisas de Lund que a missão francesa achou Luzia, apelido dado carinhosamente pelo biólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP. Ele se inspirou em Lucy, a célebre fóssil de Australopithecus afarensis de 3,5 milhões de anos achado na Tanzânia em 1974.